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CENTRO DE REFERÊNCIA EM ENGENHARIA DO ESPETÁCULO TEATRAL EM IMPLANTAÇÃO
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Glossário Técnico

31 de julho de 2009

Em Qualquer Estação

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O Centro Técnico não é um jardim, mas faz brotar flores com amores, sem rancores nem dores para presentear o Teatro Vila Velha pelos seus 45 anos de existência, persistência e competência. Inspiradas no cenário do grupo Sangrando Quatro, as flores são feitas com papel craft, cola, fita crepe e arame. Para confeccioná-las, recorta a forma das pétalas, corta o tamanho das hastes e do talo e envolve as pétalas, uma de cada vez, no total de dez, para montar a rosa. Finaliza colocando as folhas e revestindo com papel craft. Portanto, mesmo que as flores não sejam naturais, usando a criatividade, a vida pode ficar florida em qualquer estação.





Fotos: Yuri do Val

16 de julho de 2009

Zebra e Girafa no Balé do TCA

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Após o almoço que levou a sua fome a óbito, Agamenon de Abreu, feliz, cantando Janis Joplin, vai para o Teatro Castro Alves, a fim de cumprir com mais um dia de trabalho. Chegando ao Centro Técnico, pega a espuma semi-ortopédica para transformá-la em cabeça de girafa e de zebra, que serão usadas na nova coreografia do Balé do Teatro Castro Alves. Mas antes de iniciar o processo de confecção, desenha no papel o tamanho desejado, transpõe os desenhos, colocando-os na espuma e corta.

- Hoje eu estou espumando de alegria! Tô muito a fim de cortar espuma! - disse Agamenon com o jeito Agamenon de ser.

Quando terminou de fazer as cabeças de girafa e zebra, removendo as imperfeiçõs com lixa de madeira, entregou a Agnaldo para revesti-las com tecido lycra e, em seguida, aplicar a tinta.

- Agamenon, quais os materiais que você usou para fazer essas cabeças? - indagou Yuri do Val, aquele que tem a função de fotografar tudo o que acontece no Centro Técnico.

- Fotógrafo Yuri, usei espuma semi-ortopédica, tesoura, estilete, suporte de PVC, tecido lycra e tinta. - falou, explicando pausadamente. - Essas cabeças são alegorias de mão, e agora vou resolver outra questão.

Agamenon sai da sala de adereços e caminha em direção à carpintaria, onde foi conversar com Adriano, o cenotécnico.


Agamenon retirando um pedaço da espuma


Agamenon esculpindo a girafa


Agamenon conferindo as proporções


Agamenon removendo as imperfeições com a lixa


Agamenon e Agnaldo cortando a lycra

Fotos: Yuri do Val

14 de julho de 2009

Máscara Africana

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O Balé do Teatro Castro Alves vai dançar e usar máscara que não é mais cara nem mascara a dança. Confeccionada pelo processo de modelagem, utiliza-se argila para fazer o molde. Depois retira-se a forma da máscara. Papel crafit e cola são os materiais indispensáveis à confecção, que, após finalizada, recebe o acabamento com tinta e aplicação de ráfia. Assim, mais uma vez a Bahia interage com a África no ritmo dos tambores e nos passos dançantes e depois da abertura das cortinas do espetáculo.


Gil utilizando a técnica da papietagem


Agamenon colando os tufos de ráfia


Agamenon colando os tufos de ráfia


Agamenon experimentando a máscara


Agamenon preparando a tinta


Agamenon pintando a máscara

Fotos: Yuri do Val

10 de julho de 2009

BALÉ PARA TINGIR A ÁFRICA

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Quando o Balé do Teatro Castro Alves subir ao palco para mais uma apresentação, ficará evidente a criatividade de J. Cunha, figurinista convidado para a criação do figurino.

No BTC(HÁ) figurino feito com tecido do cenário do próprio Balé, além de malha, lycra, voil, seda, cetim, renda, juta, malha fria, cotton, liganete, cami e outros. Assim, tudo se “transreforma”, ganhando novos formatos para que a coreografia aconteça numa bela noite de sábado, com céu estrelado.

O processo de tingimento consiste em diluir a tinta serigráfica em água e mergulhar ou estampar o tecido em várias cores, utilizando ferramentas como pincel, rolos e trinchas. Em seguida, vai torcendo e retirando o excesso do material, sem deixar de usar luvas, pois o mesmo contém toxina. Para secar, expõe ao sol e ao vento, em ambiente aberto.

A estamparia é baseada em textura da natureza, tais como casca de árvore, pele de animais, camuflagem, textura de folhas e cores de terra.



J. Cunha com sua obra de arte


Du Carmo e Guida cortando os tecidos para o figurino


Du Carmo cortando o tecido para o figurino


Figurino do espetáculo, em construção


Figurinos do espetáculo