Glossário Técnico
26 de maio de 2009
Foi a lona
Sem improviso,
aviso
que o piso
da montagem
do TCA.Núcleo
não é liso
nem conciso,
mas preciso
Feito de lona usada,
que, após viajar pelas estradas
cobrindo caminhões,
sem complicações,
vai parar no palco
da Sala do Coro
para compor
o visionário
cenário
de “Jeremias, Profeta da Chuva”,
que não se curva
diante da falta d'água,
que impede o povo
de ser tão feliz.
Dessa forma,
o Centro Técnico
reforma
e transforma
a lona em beleza
cenográfica,
cumprindo o seu ofício
em benefício da arte teatral
de criar cenário original.
Agnaldo remendando a lona
Luiz Cláudio ajudando a transportar a lona
Agnaldo transportando a lona
Agnaldo emendando uma lona na outra
Fotos: Yuri do Val
15 de maio de 2009
Na Lata!
Quem não ata nem desata, não sabe a importância da lata. Mas o Centro Técnico sabe, pois, além de ser ético, poético e estético, é reciclador nas suas produções “jeremianas”. É que as latas de cerveja, feitas de alumínio, depois de perderem seu líquido “cervejóico”, estão sendo aproveitadas na confecção de adereços de figurino para a peça “Jeremias, Profeta da Chuva”.
Na temperatura ambiente, o alumínio é sólido, sendo o elemento metálico mais abundante da crosta terrestre. Sua leveza, maciez, condutividade elétrica, resistência à corrosão e baixo ponto de fusão (temperatura à qual uma substância passa do estado sólido ao estado líquido) possibilitam a utilização em diversas aplicações, especialmente nas soluções de engenharia aeronáutica.
A facilidade de se encontrar, a beleza, a maciez e a leveza fazem com que seja mais viável a criação de diversos adereços, com diferentes formas e tamanhos, confeccionados com alumínio. Baldinhos que serão pendurados nas roupas, folhas na manga do figurino usado no Reisado e colete feito do fundo de latas são exemplos de reaproveitamento. Dessa forma, nada se perde, aproveita-se o material reciclável, porque tudo é realmente feito de lata.
Suely separando o tampo da lata de alumínio
Foto: Yuri do Val
Suely separando o tampo da lata de alumínioFoto: Yuri do Val
Graça fazendo o colete com o fundo das latas
Foto: Luciana Pires
Graça fazendo o colete com o fundo das latas
Foto: Luciana Pires
Graça fazendo folhas com as latas de alumínio
Foto: Yuri do Val
Graça fazendo folhas com as latas de alumínio
Foto: Yuri do Val
11 de maio de 2009
Engessando para moldar
Conhecido há mais de 9000 anos, o gesso é uma substância produzida a partir do mineral gipsita (também denominada gesso), composto basicamente de sulfato de cálcio hidratado. Quando a gipsita é esmagada e calcinada, ela perde água, formando o gesso.
O Centro Técnico está moldando gesso para criar uma prótese de papel a ser usada pela personagem de “Jeremias, Profeta da Chuva.”
Molde negativo – que é a única produção negativa deste setor – é feito a partir de atadura engessada e água, isolada com vaselina pastosa, hidratante ou filmito, que não mente sobre a qualidade do trabalho.
O molde positivo é confeccionado untando o molde negativo com vaselina. Em seguida, prepara-se o gesso e enche a forma com o mesmo ainda pastoso. Espera, com paciência, 15 a 20 minutos até endurecer e tira o molde negativo, aproveitando o positivo. E assim, tudo fica nos moldes, para “Jeremias, Profeta da Chuva” acontecer em junho na Sala do Coro e brilhar como ouro.
Agamenon passando vaselina no molde negativo
Agamenon passando vaselina no molde negativo
Agamenon preparando o gesso
Noêmia e Agamenon recheando o molde negativo
com o gesso que se tornará o molde positivo
Fotos: Yuri do Val
O Centro Técnico está moldando gesso para criar uma prótese de papel a ser usada pela personagem de “Jeremias, Profeta da Chuva.”
Molde negativo – que é a única produção negativa deste setor – é feito a partir de atadura engessada e água, isolada com vaselina pastosa, hidratante ou filmito, que não mente sobre a qualidade do trabalho.
O molde positivo é confeccionado untando o molde negativo com vaselina. Em seguida, prepara-se o gesso e enche a forma com o mesmo ainda pastoso. Espera, com paciência, 15 a 20 minutos até endurecer e tira o molde negativo, aproveitando o positivo. E assim, tudo fica nos moldes, para “Jeremias, Profeta da Chuva” acontecer em junho na Sala do Coro e brilhar como ouro.
Agamenon passando vaselina no molde negativo
Agamenon passando vaselina no molde negativo
Agamenon preparando o gesso
Noêmia e Agamenon recheando o molde negativo
com o gesso que se tornará o molde positivo
Fotos: Yuri do Val
7 de maio de 2009
Calhas
As calhas vêm a calhar no cenário de “Jeremias, Profeta da Chuva”. Feitas de zinco, não são duas nem cinco, doze é o total, com compensado de quinze fechando o esquadro, tendo o funil prolongado com tubo de PVC de 15 e presas por parafusos borboletas, muito porretas, o que facilita a desmontagem para qualquer viagem que a produção queira realizar, seja pelo litoral ou pelo sertão do Brasil afora, sem demora.
Marquinhos e Igor fazendo testes na calha
Areia passando pelo funil
Gão furando o tubo de PVC para prender a peça de vedação
Peça de vedação do dispositivo
Fotos: Yuri do Val
Marquinhos e Igor fazendo testes na calha
Areia passando pelo funil
Gão furando o tubo de PVC para prender a peça de vedação
Peça de vedação do dispositivo
Fotos: Yuri do Val
Assinar:
Postagens (Atom)